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Blatter adota discurso duro contra a violência

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, endureceu o tom sobre a violência no futebol e escreveu em sua página de Twitter que as federações nacionais devem agir para punir atos contra o futebol. Ele declarou que não é aceitável que o racismo ou a violência interrompam partidas de futebol. Em uma matéria divulgada nesta segunda-feira (12), que faz parte da revista semanal da Fifa, Blatter disse que "qualquer clube que pensa em proteger os hooligans deve ser objeto de punições severas - desde a penalização por pontos até a expulsão de todas as competições". Ele adotou uma linha de tolerância zero, já que atos de violência e vandalismo "conquistaram" muita atenção da mídia nas últimas semanas.    

"Nas últimas semanas, os bandidos têm deixado um rastro absurdo de danos antes e depois das partidas. Isso é deplorável porque não são incidentes isolados. Parece um filme horrível que se repete todas as semanas. Precisamos interromper esse ciclo, aparentemente, sem fim", escreveu o mandatário.    

O presidente se referia aos episódios antes da final da Copa da Itália, em Roma, no dia 3 de maio, que deixou dezenas de feridos e um torcedor do Napoli internado em estado grave no hospital e ao episódio deste domingo (11) durante uma partida do Campeonato Russo, em que torcedores do Zenit invadiram o gramado e agrediram um jogador do Dínamo.    

Para Blatter, o problema deve ser enfrentado de frente não somente pelas autoridades de cada país, mas também por cada federação, liga ou clube. Ele ainda deu um puxão de orelha em presidentes de equipes que "infelizmente são irritantemente hesitantes em ficar distantes desses indivíduos, que perigosamente podem fazer chantagem com os clubes".