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Tragédia na maratona de Boston completa 1 ano

Explosão deixou três mortos e 282 pessoas feridas

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Completa hoje, 15, um ano do atentado terrorista em Boston, que matou três pessoas e deixou 282 feridas durante a maratona promovida pela cidade. 

    A cidade parece ter voltado à normalidade. As lojas na Boylston Street, bem próximas do local onde ocorreu a explosão, na linha de chegada, estão abertas. E mesmo na esquina com a Exeter Street, ponto exato onde a bomba detonou, uma loja de produtos esportivos exibe em sua vitrine tênis e roupas para corredores. Na calçada, um cartaz agradece a todas as pessoas que ajudaram a loja a reabrir depois da tragédia. 

    O objetivo desta comunidade é transformar a dor e a indignação em participação ativa. No espírito de solidariedade, a instituição de caridade One Fund trabalha para angariação de fundos em ajuda às vítimas e suas famílias. No dia 16 de março teve início em Santa Bárbara, na Califórnia a "One Run for Boston", uma corrida de mais de 3330 milhas ao longo dos Estados Unidos. 14 estados foram atravessados até o destino final, Boston. A corrida terminou no dia 13 de abril, reuniu mais de 2 mil corredores e angariou US$425 mil (cerca de R$935 mil). 

    Hoje, para recordar as vítimas da tragédia, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falará para autoridades locais e centenas de parentes das vítimas e de socorristas durante cerimônia solene de tributo aos mortos e feridos. 

    Também está prevista o hasteamento da bandeira e um minuto de silêncio no local onde ocorreu a explosão. Um dia de dor, mas também de orgulho para a cidade, que encontrou na solidariedade e na união a força para renascer. 

    A maratona de Boston é uma das mais prestigiadas do mundo e também uma a mais antiga, tendo início em 1897. Em 15 de abril de 2013, duas bombas artesanais, alegadamente fabricadas pelos irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, explodiram na linha de chegada. Os autores foram identificados através de imagens de câmeras de segurança. O mais velho dos irmãos de origem tcheca, Tamerlan, morreu durante confronto com a polícia, não antes de matar um oficial. 

    Dzhokhar foi preso e acusado de 30 crimes. Ele poderá enfrentar a pena de morte quando for julgado. (ANSA)