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Custos com obras para a Copa já ultrapassam 23 bilhões de reais

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Com a inauguração do Maracanã na noite deste sábado (27), a contagem regressiva para a Copa do Mundo oficialmente começou. Antes dela, o teste final e oficial  será a Copa das Confederações, que começa já no dia 15 de junho no Estádio Nacional de Brasília entre Japão e o Brasil. O campeonato que antecede o principal evento de futebol no mundo, terá apenas oito seleções, que se enfrentarão em seis capitais brasileiras. 

No Maracanã - que custou cerca de 1,5 bilhão - muito ainda precisa ser feito para que o famoso estádio esteja definitivamente pronto para o início das competições. Mas não é apenas a arena carioca que enfrenta problemas.

Depois de muitos atrasos, troca de planos e orçamentos, os estádios ao redor do Brasil estão finalmente perto de serem inaugurados. Com exceção do Rio de Janeiro, que abrigará também as Olimpíadas de 2016 e, por isso, realizou investimentos ainda maiores, o total gasto com reformas e construção de estádios, junto com as obras de mobilidade urbana e nos aeroportos, ultrapassou os 23 bilhões de reais nas 11 cidades sede.

Apenas com os estádios para a Copa das Confederações, ou seja, seis, foram gastos 7,5 bilhões de reais. E, segundo o Tribunal de Contas da União, este valor poderia ter sido maior não fosse a fiscalização que desde 2009 impediu gastos desnecessários de 600 milhões de reais ao analisar os contratos. 

Veja abaixo o custo de cada cidade com as obras para a Copa do Mundo de 2014:

Brasília: aproximadamente 2,153 bilhões de reais

Belo Horizonte: aproximadamente R$ 2,600 bilhões

Salvador: aproximadamente R$ 850 milhões

Recife: aproximadamente R$ 1,490 bilhões

Fortaleza: aproximadamente R$ 1,275 bilhões

São Paulo: aproximadamente R$ 6,890 bilhões

Natal: aproximadamente R$ 1,030 bilhões

Cuiabá: aproximadamente R$ 2,200 bilhões

Manaus: aproximadamente R$ 2,500 bilhões

Porto Alegre: aproximadamente R$ 1,560 bilhões

Curitiba: aproximadamente R$ 900 milhões