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Confederações de atletismo das Américas condenam demolição do Célio de Barros

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Três confederações  de atletismo da América do Sul e Central manifestaram apoio à luta pela preservação do Estádio Célio de Barros, no entorno do Maracanã, que deverá ser demolido por decisão do governo do Estado para obras visando a Copa do Mundo de 2014.

As entidades da Venezuela Argentina e Panamá enviaram comunicados à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) manifestando oficialmente ser repúdio à demolição do estádio.

No edital de concessão do Estádio Célio de Barros, localizado dentro do Complexo do Maracanã, consta que o novo gestor das instalações terá como compromisso demoli-lo, assim como o parque aquático Júlio Delamare. O prédio do antigo Museu do Índio, atual Aldeia Maracanã, onde vivem cerca de 50 índios, também estava ameaçado de demolição mas, após forte pressão de ativistas, da classe artística e da própria ministra da Cultura, Marta Suplicy, o governo voltou atrás e decidiu não demoli-lo mais.

Em nota oficial, o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo, afirmou que "o imenso prejuízo dessa medida (demolição) irá abalar não somente o esporte do Brasil, mas também de toda a área sul-americana, privando os desportistas do continente de um lugar apropriado para sua preparação aos Jogos Olímpicos 2016".

Nesta tarde, às 18h30, diversas entidades vão se reunir no Centro da cidade para a realização de um ato contra a demolição do Célio de Barros. A campeã olímpica Maurren Maggi estará presente.