Quem salta do elevador no sexto andar do Maracanã e olha de repente, leva um susto, como aconteceu ontem com um grupo de turistas chineses. A impressão é de que um terremoto devastou o estádio, como, aliás, pode ocorrer na China. Mas, mesmo em ruínas, e há quatro meses em reforma para sediar a final da Copa do Mundo de 2014, o estádio, que completará 61 anos no dia 24 de julho, não perde sua magia.
Visitantes do Brasil e do exterior se encantam, apesar do gramado tomado pelo capim, dos montes de entulho com emaranhados de vergalhões e das seis retroescavadeiras, que já destruíram o anel inferior. De lá, foram retiradas 35 mil cadeiras azuis, para a extensão das arquibancadas a até 13 metros da beira do campo.