Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (30) para o governo de Rio de Janeiro mostra Luiz Fernando Pezão com 31%; Anthony Garotinho, com 24%; Marcelo Crivella, com 16%; Lindberg Farias, com 9%; Tarcisio Motta, com 1% e Dayse Oliveira, com 1%.
Votos brancos e nulos são 12%; não sabem ou não responderam, 6%
No levantamento anterior, realizado pelo instituto entre os dias 20 e 22 de setembro, Pezão tinha 29%, Garotinho, 26%, e Crivella, 17%.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo turno
O Ibope fez três simulações de segundo turno. Os resultados são:
- Pezão: 46%
- Garotinho: 31%
- Pezão: 43%
- Crivella: 32%
- Crivella: 37%
- Garotinho: 32%
No segundo turno, há outra eleição, e tudo pode acontecer
Os 15 pontos que separam Pezão de Garotinho em um eventual segundo turno ainda não podem significar a consolidação de vitória do peemedebista. No segundo turno, todos terão dez minutos de propaganda eleitoral e os flancos de ataques que pode sofrer um ou outro podem alterar os rumos da eleição.
Todos sabem que o segundo turno é uma eleição nova. Com a quantidade de problemas que a atual administração enfrenta, com denúncias de escândalos de todos os tipos, mesmo levando em conta o nível de rejeição de Garotinho, tudo pode acontecer nas urnas.
O Jornal do Brasil tem pedido insistentemente que os candidatos apresentem a sua evolução patrimonial, mas como isso não ocorreu, o JB publicará nos próximos dias essa prestação de contas à sociedade.
Rejeição
O Ibope também apontou a rejeição dos candidatos, ou seja, em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. O resultado foi: Garotinho (40%), Lindberg (20%), Pezão (16%), Crivella (14%), Ney Nunes (11%), Dayse (10%), Tarcisio (9%); 9% disseram que poderiam votar em todos, e 17% não souberam ou não responderam.
Aprovação do governo
A aprovação do governador Pezão é de 30%: a gestão foi considerada ótima por 5% dos entrevistados e boa por outros 25%. Já 38% dos entrevistados consideraram a administração regular, 12% avaliaram o governo como ruim, e 11% como péssimo. Não souberam responder ou não responderam somaram 10%.