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Rio de Janeiro vira mar de sujeira com campanha eleitoral 

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A sujeira toma conta das eleições do Rio de Janeiro. Isso se pode ver diariamente nas ruas da capital e nos principais colégios eleitorais do Estado, e na grande quantidade de material apreendido pela fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral. Até hoje, a 15 dias da eleição, foram apreendidas cerca 90 toneladas de propaganda irregular, três vezes mais do que durante toda a campanha eleitoral de 2012.

Para tentar evitar mais porcaria nas ruas, a procuradoria regional eleitoral fez há dez dias um comunicado a partidos e candidatos para que evitem o chamado "voo da madrugada", na véspera do primeiro e do segundo turno. O voo noturno ou tapete é quando o partido, candidato ou cabo eleitoral despejam santinhos nas ruas próximas aos colégios eleitorais para tentar influenciar o voto do eleitor, principalmente para deputado estadual e federal. 

De acordo com a lei eleitoral, a partir do sábado, 4 de outubro, véspera das eleições, estão proibidas ações como boca de urna, caminhada, carreata, passeata ou carro de som com jingles e mensagem de candidatos. Apenas broches, bandeiras e adesivos podem ser usados. A fiscalização promete ser intensa, inclusive com fotografias para serem incluídas nos processos.

Mas, enquanto isso, infrações continuam ocorrendo. Apenas em uma fiscalização no dia 18 de setembro, em Campo Grande, zona oeste da cidade, foram apreendidas quatro toneladas de material irregular. Cinco caminhões de lixo foram utilizados para tirar das ruas e paredes cartazes e placas. Antes, no dia 6, na Rocinha, outras quatro toneladas de material foram recolhidos. 

No dia 5, outras três toneladas foram apreendidas em Duque de Caxias, terceiro maior colégio eleitoral do Estado. Também ocorreram apreensões na Vila Kenedy, no Complexo da Maré, em São Gonçalo, no Complexo do Chapadão (área sem Unidade de Polícia Pacificadora) e em Campos de Goytacazes.