ASSINE
search button

SP: na TV, Haddad convoca eleitores para comício com Dilma

Compartilhar

A menos de uma semana da eleição em São Paulo, o candidato do PT à prefeitura da capital paulista, Fernando Haddad, usou sua propaganda na televisão na tarde desta segunda-feira para criticar seus adversários e convocar os eleitores a comparecer a seu comício nesta noite, em Guaianases, na zona leste da cidade, que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O comício é uma das apostas da campanha petista para a ¿arrancada¿ ao segundo turno. De acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto, Haddad está tecnicamente empatado com José Serra (PSDB) e disputa com o tucano uma possível ida ao segundo turno, onde tentará derrotar o líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB).

Além da convocação, o petista usou seu programa para atacar Serra e Russomanno, que foram classificados como candidatos de "ideias velhas" e "sem ideias", respectivamente. O candidato apresentou novamente críticas à proposta do adversário do PRB, de cobrança de tarifa de ônibus proporcional ao percurso utilizado, e disse que a medida é uma "discriminação" com moradores da periferia.

Haddad também apresentou um apanhado de suas promessas de campanha, como a criação do Bilhete Único Mensal, a construção de 172 creches, 150 km de corredores de ônibus e o 'Arco do Futuro', projeto urbanístico que traz diversas obras em toda a cidade.

O petista aposta também em uma parceria com o governo estadual, sob controle de Geraldo Alckmin (PSDB), para levar o Metrô às estações Lapa e Cerro Corá e construir um parque tecnológico no bairro do Jaguaré, na zona oeste da capital paulista.

José Serra usou seu espaço para apresentar seus feitos durante sua gestão como prefeito de São Paulo e governador do Estado. A propaganda tucana focou principalmente nas obras da área de transporte, como as expansões no Metrô e o Expresso Tiradentes, e a urbanização de favelas.

O tucano apresentou moradias construídas para ex-moradores de áreas irregulares e sem serviços básicos, e prometeu urbanizar 200 favelas, caso eleito, em um projeto que custaria R$3 bilhões.

Além disso, Serra afirmou que já identificou 53 prédios que poderão ser utilizados para a construção de moradias populares na região central da capital paulista, através da restauração de prédios abandonado na região.

Gabriel Chalita (PMDB) usou seu espaço para conversar diretamente com o eleitor, em uma tentativa de convencer a população a escolhê-lo como candidato por conta de sua boa relação com o governo estadual e federal, bandeira que tem levantado ao longo da campanha.

O peemedebista criticou Russomanno, e disse que o candidato "não pode" ser prefeito de São Paulo.

Celso Russomanno usou seu espaço para tentar esclarecer os questionamentos que tem sofrido por supostamente ter votado contra a Lei da Ficha Limpa.

O candidato mostrou o questionamento feito por um eleitor durante campanha em um shopping, na última semana, e tentou mostrar que a acusação de que foi contrário à criação da lei é uma "mentira" criada por seus adversários.

Na época da votação da Lei da Ficha Limpa, Russomanno ainda era do PP, partido do deputado federal Paulo Maluf, que votou em conjunto para alterar uma parte do projeto e retirar o período pelo qual um político se tornaria inelegível por compra de votos ou abuso de poder econômico, de acordo com o site Congresso em Foco.

A assessoria de Russomanno afirma que o ex-deputado votou, à época, pela alteração da necessidade de condenação em segunda instância, como é valido atualmente, pela inelegibilidade após condenação somente em primeira instância.