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Após abertura negativa em NY, Ibovespa amplia perdas

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Depois de iniciar os negócios oscilando entre altas e baixas, o Ibovespa firmou trajetória de queda nesta manhã de segunda-feira, 23, em reação a uma abertura negativa em Wall Street. Nesta primeira meia hora de pregão, o índice à vista também refletiu o embate entre fatores positivos e negativos. De um lado, o tom positivo do fim da semana passada, quando o Centrão acenou com apoio ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB-SP) influencia positivamente. Do outro, a guerra retórica protagonizada pelo presidente americano Donald Trump prejudica os ativos de risco.

Nesta madrugada, Trump fez ameaças ao Irã em sua conta no Twitter, as quais foram classificadas por uma autoridade iraniana como "guerra psicológica". Já o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que ameaças e intimidação nunca funcionarão para resolver divergências comerciais, referindo-se à declaração de Trump, na sexta-feira, de que estava pronto para tarifar todas as importações chinesas, se necessário.

O confronto dos EUA com o Irã faz os preços do barril do petróleo subirem na Nymex (NY) e na ICE (Londres). A alta colabora para a valorização das ações da Petrobras, que é insuficiente para manter o Ibovespa no campo positivo. Nesta semana de divulgação dos balanços do Santander, dia 25, e do Bradesco, dia 26, as blue chips do setor financeiro abriram em queda. Às 10h29, a PN do Itaú Unibanco recuava 0,58%. A PN do Bradesco perdia 0,81%. A Unit do Santander oscilava praticamente estável, +0,01%.

Nesse horário, o Ibovespa recuava 0,24% aos 78.386 pontos. Na mínima intraday, pouco depois, foi aos 78.091 pontos (-0,61%). Na máxima, marcou 78.639 pontos em alta de 0,09%. Às 10h49, Dow Jones perdia 0,09%. S&P, -0,14%. Nasdaq, -0,51%.