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Itaú investe em maquininhas populares

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O Itaú Unibanco mira um mercado potencial de R$ 350 bilhões com as maquininhas de cartões da Credicard com foco nos pequenos empreendedores. Esse segmento, que inclui profissionais autônomos, microempreendedores e pequenas empresas, tem penetração de apenas 20% do setor de adquirência, o que, somado ao seu potencial de expansão, representa uma oportunidade de negócios para o banco, conforme o diretor executivo da instituição, Marcos Magalhães. 

Sem dar detalhes da participação que o Itaú projeta junto aos pequenos empreendedores, o executivo disse que o banco espera vender de 100 mil a 150 mil máquinas ainda este ano. Em faturamento são estimados R$ 1 bilhão. 

Batizadas de POP, as maquininhas da Credicard vão atuar sob o modelo de venda assim como a PagSeguro, do Uol, e outros concorrentes que também apostaram nos microempreendedores. A priori contarão com dois modelos: a Pop Credicard e a Mega Pop. A primeira terá custo de 12 prestações de R$ 29,90. A Mega Pop ainda não tem precificação definida. Magalhães disse que uma terceira máquina, batizada de Mini Pop, está em estudo. 

Segundo Magalhães, o momento de entrada do banco com nova família de maquininhas de cartões (POS, na sigla em inglês) não é um problema, uma vez que, além de subpenetrado, o segmento está em franca expansão. “Não temos costume de ser o primeiro (a entrar em novos segmentos) e acreditamos que o momento de entrada é agora. O mercado alvo das maquininhas está em franca expansão”, disse. De acordo com Magalhães, somente cerca de 20% do público de autônomos, microempreendedores e pequenas empresas é atendido pelo setor de adquirência.