ASSINE
search button

Juros curtos e médios perdem força com desaceleração da alta do dólar; longo sobe

Compartilhar

As taxas futuras de curto e médio prazos estão oscilando bem perto da estabilidade, enquanto as longas têm viés de alta, após toda a curva ter subido nos primeiros negócios na esteira da dólar forte ante o real, em linha com o exterior.

Com a desaceleração da moeda americana na manhã desta terça-feira, 17, as taxas perdem força junto. Os agentes de renda fixa estão aguardando também o depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Comitê Bancário do Senado, a partir das 11h (de Brasília). A expectativa é de que o dirigente possa dar novas sinalizações para a política monetária dos EUA.

Com a agenda de indicadores fraca no Brasil, o cenário político-eleitoral incerto e as preocupações fiscais continuam no radar, ajudando a amparar sobretudo as taxas de longo prazo. À tarde, a partir das 15h, as atenções se voltam para o Broadcast Ao Vivo Interativo, que entrevista o economista e ex-secretário da Fazenda do Ceará Mauro Benevides Filho, responsável pelo programa econômico do pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes.

Nesta terça, o Centrão promove mais uma rodada de conversações para tentar definir com quem irá selar uma aliança partidária nessa corrida presidencial. A pressão para que o bloco defina logo seu destino se dá em razão da convenção nacional do PDT, na sexta-feira, dia 20, que irá confirmar o nome de Ciro Gomes como cabeça de chapa da sigla à Presidência da República nessas eleições.

Às 9h44, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 caía a 8,19%, após atingir máxima em 8,24% mais cedo, ante 8,20% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 9,18%, após máxima em 9,23%, ante 9,18% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 subia a 10,67%, ante 10,66% do ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista subia a R$ 3,8678 (+0,13%), enquanto o dólar futuro de agosto estava em alta de 0,19%, aos R$ 3,8745.