O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, divulgou nota à imprensa nesta quinta-feira (24) em razão da greve dos caminhoneiros que já causa transtornos em todo o país.
Skaf quer mais equilíbrio no reajuste de preços aplicados pela Petrobras nos combustíveis. O dirigente reconhece que a estatal deve ter liberdade para definir os reajustes, mas tem a "responsabilidade de não tirar vantagem excessiva de seu poder de monopólio e impor valores acima do mercado internacional".
Ele exemplificou: "Identificamos em relatório do Ministério das Minas e Energia de abril que o preço interno do diesel S-10 cobrado pela Petrobras está 5% acima do padrão internacional (preço do golfo do México)", disse Skaf.
A greve nacional dos caminhoneiros, reivindica a isenção total dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis para encerrar.
Preocupação
Em seu quarto dia, a paralisação do setor já provoca desabastecimento de mercadorias, combustíveis para postos de gasolina e aeroportos, circulação de transporte público, além do congestionamento em rodovias.
Segundo a associação de caminhoneiros, até sexta-feira (25), será liberada a passagem para cargas vivas e remédios. No entanto, Skaf alerta que, se um acordo não for alcançado, a partir de sábado (26), "nenhum tipo de carga passará".