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Itaú reduz taxa do crédito imobiliário

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Seguindo uma tendência que começou com a Caixa Econômica Federal em abril, o Itaú Unibanco anunciou ontem a redução nos juros do crédito imobiliário. Com a mudança, que começa a valer a partir de hoje, a taxa mínima no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa, principalmente, o dinheiro da poupança, cai de 9% ao ano para 8,8% a.a. mais taxa referencial em ambas as situações. Já nas linhas do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), com recursos de mercado, a nova taxa será a partir de 9,3% a.a. ante 9,5% anteriormente mais taxa referencial. 

O SFH é a modalidade para financiar imóveis de até R$ 800 mil para todo o país e no valor de R$ 950 mil para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Já o SFI é para residências com valores superiores aos estabelecidos pelo SFH. 

O Itaú foi o último dos cinco grandes bancos a cortar juros do crédito imobiliário. Em 16 de abril, a Caixa foi a primeira a cortar as taxas mínimas para o SFH de 10,25% para 9% ao ano. No SFI, a taxa mínima caiu de 11,25% para 10% ao ano. Com o movimento dos privados, a Caixa voltou a ter a maior taxa no crédito imobiliário. 

Em seguida, o Banco do Brasil reduziu em 24 de abril a taxa de juros de 9,24% para 8,89% ao ano no SFH e de 10,15% para 9,35% ao ano na carteira hipotecária. 

O Santander Brasil anunciou um dia depois a redução na linha SFH de 9,49% ao ano para 8,99% e de 9,99% para 9,49% no SFI, mas com condições atreladas para o cliente ter acesso a esse patamar de juro, que vale até o começo de agosto. Já o Bradesco baixou sua taxa no imobiliário de 9,3% para 8,85% ao ano do SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI. 

No Bradesco, o corte foi de 9,3% para 8,85% ao ano do SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI. O banco não determinou a data em que reduziu as taxas, mas a estratégia da instituição tem sido cobrir os preços dos concorrentes. 

Segundo a diretora do Itaú Unibanco, Cristiane Magalhões, o momento do mercado imobiliário é de aquecimento. “Com o aumento da confiança dos consumidores, estamos percebendo uma retomada do mercado imobiliário, o que é uma ótima notícia para o para o setor e para o País. Essa nova redução de taxas certamente contribuirá para acelerar esse movimento”, afirma ela em nota à imprensa. 

O Itaú Unibanco também explicou que as taxas terão variações dependendo do perfil do cliente e do seu relacionamento com o banco, já que há mais de sete anos a taxa de financiamento imobiliário é personalizada. 

De acordo com o banco, a demanda por crédito imobiliário tem crescido. No primeiro trimestre deste ano, o saldo total da carteira de crédito do Itaú Unibanco atingiu o patamar de R$ 40 bilhões para crédito imobiliário e o crescimento do volume de financiamentos concedidos foi de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior.