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Bolsas de NY fecham em baixa, digerindo relações comerciais dos EUA

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Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta terça-feira, 22, em baixa, com os investidores avaliando as relações comerciais dos Estados Unidos. Além disso, os agentes aguardam pela divulgação da ata da reunião de política monetária de maio do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,72%, aos 24.834,41 pontos; o S&P 500 perdeu 0,31%, aos 2.724,44 pontos; e o Nasdaq cedeu 0,21%, aos 7.378,46 pontos.

Durante a manhã, a China anunciou a redução da tarifa sobre importações de carros de 25% para 15%, mas não obteve contrapartida americana, que manteve as tarifações sobre as compras de aço e alumínio chineses. Para o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, uma medida não necessariamente leva a outra.

Mas não é só a questão comercial com a China que preocupa os investidores. O presidente americano, Donald Trump, busca um corte de 10% nas exportações de aço e alumínio da União Europeia para os EUA. De acordo com a ministra de Empreendedorismo e Tecnologia da Polônia, Jadwiga Emilewicz, os EUA ofereceram ao bloco europeu duas opções de cotas para isenção nas tarifas sobre aço e alumínio. As negociações vão até 1º de junho, antes que as isenções à UE sejam retiradas. Papéis de empresas ligadas ao setor industrial foram penalizadas em Nova York: as ações da Boeing caíram 2,45% e as da Caterpillar perderam 1,71%.

Outro segmento que sofreu também foi o de energia. Após o fechamento do mercado de petróleo, houve relatos no mercado de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode concordar em aumentar a produção em julho diante da derrocada da exploração da Venezuela e da reimposição de sanções econômicas dos EUA contra o Irã. Os papéis da Chevron cederam 0,88% e os da ExxonMobil perderam 0,78%.

Além disso, os investidores continuam à espera da ata do Fed a fim de buscar pistas sobre o ritmo de aperto monetário a ser empregado pelo banco central.