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Ibovespa sobe 2,01%, de carona na forte alta das cotações das commodities

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A bolsa brasileira pegou carona na forte alta das cotações das commodities no mercado internacional para testar o patamar dos 86 mil pontos, que não é registrado desde o fechamento de 14 de março passado. Mas, ao final do pregão desta quarta-feira, 18, perdeu força e o Ibovespa encerrou a sessão de negócios em alta de 2,01%, aos 85.776,46 pontos.

De acordo com analistas, o incentivo maior para o bom desempenho do principal índice à vista hoje foi o impulso dos investidores em meio ao vencimento de opções sobre o Ibovespa. O giro financeiro atingiu R$ 13,2 bilhões.

"Houve uma conjunção de fatores positivos, como a alta das commodities, ajudando os comprados", disse um operador, lembrando que os mercados acionários nos Estados Unidos mantiveram-se perto da estabilidade, o que acabou não prejudicando a trajetória de valorização por aqui.

As blue chips, com maior peso na carteira teórica, mostraram forte valorização pela preferência de negociação neste dia de commodities em alta. Os papéis da Petrobras ganharam 3,26% (ON) e 3,66% (PN) espelhando a força do preço dos contratos futuros de petróleo que subiram mais de 2%. Já Vale ON (3,37%) e o bloco de siderurgia subiram na esteira da alta de mais de 2% da cotação do minério de ferro no porto de Qingdao, na China. O setor financeiro seguiu o otimismo, recuperando-se das perdas recentes.

Muito embora ainda pairem as dúvidas em relação à corrida eleitoral e, principalmente, o programa de governo dos candidatos, hoje o noticiário local nesse sentido foi visto como positivo. No plano político-jurídico, o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitou o último recurso a que tinha direito a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda instância. Por unanimidade, os desembargadores optaram por não conhecer os embargos dos embargos de declaração. Agora, resta aos advogados do ex-presidente apelarem ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Também o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, disse que, na sua avaliação, o Partido Ecológico Nacional (PEN) pode desistir do pedido de medida cautelar para barrar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.