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Aplicativo de transporte do governo será expandido para autarquias e fundações

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Após uma economia de 60% com o novo modelo de transporte dos servidores públicos, o governo federal irá estender o serviço TáxiGov para órgãos da administração indireta, como autarquias e fundações. O objetivo é estimular que as demais entidades do Poder Executivo migrem para o sistema, que funciona por meio de um aplicativo. Com a mudança, os órgãos não poderão firmar novos contratos nem prorrogar os existentes, deixando os procedimentos de contratação do transporte a cargo do Ministério do Planejamento.

Apelidado de Uber do governo, o serviço funciona desde fevereiro de 2017 e atende a 22 unidades, entre ministérios e outras instituições públicas. Desde a implantação do serviço, cerca de 75 mil viagens foram solicitadas pelos mais de 24 mil funcionários cadastrados no sistema. Sem necessidade de locação ou compra de frota própria de veículos, o governo conseguiu economizar R$ 2,9 milhões, o que representa 60,5% de redução dos gastos em relação aos modelos anteriores.

Até junho, o Ministério do Planejamento pretende concretizar a migração do serviço de transporte de todas as instituições da Administração Direta Federal para o aplicativo. “A partir de agora, o Planejamento realizará licitação que contemplará também a demanda da Administração Indireta, potencializando o uso do poder de compra do Estado. No entanto, a gestão operacional e formal dos contratos continuará a cargo de cada uma das unidades contratantes”, informou a pasta.

Segundo o Planejamento, a transição deverá ser feita pelos próprios órgãos e entidades. Eles também precisam atuar na redução da frota de veículos. Uma portaria divulgada hoje (16) no Diário Oficial da União regulamenta os deveres e obrigações das autarquias. “A medida visa fortalecer o uso do transporte de servidores, empregados e colaboradores a serviço da Administração Pública Federal no DF e entorno. O objetivo é realizar a gestão da frota de forma eficiente, bem como reduzir o número de licitações, anteriormente realizadas individualmente pelos órgãos”, informou a pasta.