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Safra de grãos deve ser 6,8% menor em 2018, prevê IBGE

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O terceiro prognóstico para a safra 2018 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 224,3 milhões de toneladas, 6,8% menor que o total da safra de 2017. Essa redução deve-se, principalmente, às menores produções previstas para o milho (15,0 milhões de toneladas) e a soja (2,7 milhões de toneladas). Em relação ao prognóstico anterior, houve um acréscimo de 4,8 milhões de toneladas (2,2%), devido as boas condições climáticas observadas em dezembro, que proporcionaram impactos positivos, principalmente na produção de soja (3,8%), milho 1ª safra (3,1%) e arroz (2,1%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a estimativa de dezembro para a safra nacional de grãos de 2017 totalizou 240,6 milhões de toneladas, 29,5% (54,8 milhões de toneladas) maior que em 2016 (185,8 milhões de toneladas). A área a ser colhida (61,2 milhões de hectares) cresceu 7,2% frente a 2016 (57,1 milhões de hectares). Em relação à informação de novembro (241,9 milhões de toneladas), a estimativa da produção diminuiu 0,5%.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 94,4% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida. Em relação a 2016, houve aumento de 2,2% na área da soja, de 19,3% na área do milho e de 4,3% na área de arroz. Na produção, ocorreram acréscimos de 19,4% para a soja, 55,2% para o milho e 17,2% para o arroz. 

Nessa avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,3%, seguido pelo Paraná (17,3%) e Rio Grande do Sul (14,7%), que, somados, representaram 58,3% do total nacional previsto.

Para 2018, terceiro prognóstico estima safra 6,8% menor que a de 2017

Neste terceiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2018 foi estimada em 224,3 milhões de toneladas, 6,8% menor que o total obtido na safra colhida em 2017. Este declínio deve-se, principalmente, às menores produções previstas para o milho (15,0 milhões de toneladas) e para a soja (2,7 milhões de toneladas).

Entre os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, três devem apresentar variações negativas na produção: arroz em casca (-5,9%), milho 1ª safra (-14,4%) e soja em grão (-2,4%). As possíveis variações positivas são: algodão herbáceo em caroço (4,7%) e feijão 1ª safra (5,0%). Neste prognóstico, as informações de campo representaram 98,1% da produção nacional prevista, enquanto que as projeções responderam por apenas 1,9% do total agora estimado.

Fonte: IBGE