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Comércio teve em novembro a menor inadimplência em sete anos

As consultas, item que indica o movimento do comércio, caíram 7,8%.

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A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 0,6% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. Foi o menor índice dos últimos sete anos. Os números revelam também que as consultas (item que indica o movimento do comércio) diminuiram 7.8% e as dívidas quitadas cresceram 0,8%.

Ao comparar novembro com o mês anterior (outubro), os registros do SCPC do CDLRio mostram que a inadimplência diminuiu 1,4% e as consultas e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9% e 8,2%. 

No acumulado dos onze meses do ano (janeiro/novembro) em comparação com o mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 1,2% e 0,2% e as consultas diminuiram 8,2%.

Cheque 

Segundo o registro do CDLRio, as consultas ao LIGCheque em novembro em relação ao mesmo mês de 2016, diminuíram 8,6%. A inadimplência e as dívidas quitadas também caíram, respectivamente, 0,6% e 4,4%. 

Ao comparar novembro com o mês anterior (outubro), os registros do LIGCheque do CDLRio mostram que as consultas e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 2,4% e 1,1% e a inadimplência caiu 0,4%.

No acumulado dos onze meses do ano (janeiro/novembro) em comparação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência cresceu 1% e as consultas e as dívidas quitadas caíram, respectivamente, 8,7% e 1,6%.

Dificuldade 

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os números do SCPC do CDLRio mostram que o comércio continua enfrentando dificuldades, agravadas no Rio de Janeiro com a crise do Estado que afastou o consumidor das lojas. “Não é sem razão que todas as grandes datas comemorativas do setor - Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia da Criança, não atingiram as expectativas do varejo e registraram resultados aquém do esperado. Resta agora o Natal, cujas vendas representam mais de 30% do faturamento em todo ano, dependendo do segmento. É nele que o comércio está apostando e espera o crescimento de 3% nas vendas”, conclui Aldo Gonçalves.