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Petróleo fecha em alta otimista com reunião da Opep 

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Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (24), impulsionado pela notícia de que a TransCanada, operadora do oleoduto Keystone, terá uma redução no  fluxo de petróleo para os EUA, em 85% até o fim deste mês, após um vazamento, o que pode gerar maior queda nos estoques norte-americanos. E em meio a expectativa de uma extensão dos cortes de produção que será definida na reunião da Opep. 

Em Nova York, o contrato futuro para entrega em dezembro avançou 1,6% para fechar a US$ 58,95 o barril, enquanto o Brent, em Londres, ganhou 0,6% e encerrou a sessão a US$ 63,90 o barril.

Às 10h29, o barril de WTI para entrega em janeiro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 1,47%, a US$ 58,87. Já o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 0,39%, a US$ 63,80. 

Às 15h15, o barril de Brent tinha alta de 0,11%, a US$ 63,62. No mesmo horário, o barril de WTI tinha alta de 1,45%, a US$ 58,86. 

A parada do oleoduto Keystone, que conecta a produção das areias betuminosas (oil sands) do Canadá às refinarias norte-americanas, tiveram forte influência no fechamento da sessão desta sexta. A perspectiva de uma oferta mais restrita ocorre após vazamento de 5 mil barris de petróleo na Dakota do Sul.

Além disso, os investidores seguem aguardando a reunião da Opep na próxima semana com a expectativa de que Rússia e o cartel chegaram a um acordo para estender o pacto de redução de oferta de março até o fim de 2018. O foco do mercado continua sendo a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) na próxima quinta-feira, em Viena. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado.

>> Jim O’Neill no 'Project Syndicate': A irregularidade do petróleo

>> 'Financial Times': Traders de commodities miram escala de participação no mercado