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Petróleo recua após alta recorde motivada por dados dos EUA

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York registram queda nesta quinta-feira (22), após a alta recorde registrada na quarta-feira, motivada pela queda nos estoques de petróleo dos Estados Unidos, e também na esteira do otimismo em um reequilíbrio do mercado. O feriado de Ação de Graças nos EUA também o mercado.

Analistas projetavam uma queda de 1,5 milhão de barris nos estoques de petróleo, e a EIA apontou para queda de 1,8 milhão de barris. A produção, por outro lado, ficou em 9,658 milhões de barris por dia na semana passada.

A TransCanada, operadora do oleoduto Keystone, informou nesta semana uma redução no  fluxo de petróleo para os EUA, em 85% até o fim deste mês, após um vazamento, o que pode gerar maior queda nos estoques norte-americanos.

Às 9h46, o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha queda de 0,60%, a US$ 62,94. Já o barril de WTI para entrega em janeiro, negociado no Nymex, em Nova York, recuava 0,24%, a US$ 57,88.

Às 15h58, o barril de WTI tinha alta de 0,88%, a US$ 58,53. No mesmo horário, o barril de Brent tinha alta de 0,21%, a US$ 63,45. 

As últimas semanas garantiram recuperação à commodity, com a expectativa do mercado de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na reunião do dia 29 de novembro, em Viena, firme uma extensão dos cortes de produção iniciados em janeiro deste ano e com previsão de término para março do ano que vem. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado.

>> Jim O’Neill no 'Project Syndicate': A irregularidade do petróleo

>> 'Financial Times': Traders de commodities miram escala de participação no mercado