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Petróleo registra alta com dados dos EUA e expectativa de reequilíbrio

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York registravam alta no início da manhã desta quarta-feira (22), no aguardo da divulgação de dados oficiais sobre estoque e produção da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês), e seguiram o avanço após a publicação dos números.

Analistas projetavam uma queda de 1,5 milhão de barris nos estoques de petróleo, e a EIA apontou para queda de 1,8 milhão de barris.

Às 9h42, o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 0,97%, a US$ 63,18. Já o barril de WTI para entrega em janeiro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 1,78%, a US$ 57,84.

Às 13h08, o barril de Brent tinha alta de 0,77%, a US$ 63,05. No mesmo horário, o barril de WTI tinha alta de 1,57%, a US$ 57,72. 

As últimas semanas garantiram recuperação à commodity, com a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na reunião do dia 29 de novembro, em Viena, firme uma extensão dos cortes de produção iniciados em janeiro deste ano e com previsão de término para março do ano que vem. 

A Opep firmou um pacto em novembro do ano passado para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018. O secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, informou anteriormente que consultas estavam em andamento para uma possível extensão e adesão de mais países. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.