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Petróleo fecha em alta com declarações da Arábia Saudita

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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (17), após novos sinais por parte da Arábia Saudita de apoio à extensão no acordo de cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). 

Um vazamento no oleoduto de Keystone, o dólar mais fraco e o relatório semanal da Baker Hughes também colaboraram com os ganhos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 2,46%, a US$ 56,71 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para o mesmo mês avançou 2,22%, a US$ 62,72. 

A alta desta sexta marcou um pequeno respiro nas quedas vistas nos últimos dias. Os preços devem cair entre 2% e 4% para a semana.

Um acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros produtores, como a Rússia, para limitar a produção de petróleo, aumentou os preços nos últimos meses, e se espera que o acordo seja estendido na próxima reunião do grupo no dia 30 de novembro.

A Arábia Saudita sinalizou a vontade de estender os cortes, que expiram em março de 2018. O ministro da Energia, Khalid al-Falih, disse na quinta que os objetivos para reduzir o excedente global de petróleo não seriam atingidos no tempo.

O principal obstáculo da OPEP no aperto do mercado são os Estados Unidos, onde a produção de petróleo bruto atingiu um recorde de 9,65 milhões de barris por dia (bpd) este mês, o que significa que a produção dos EUA aumentou quase 15% desde a baixa máxima mais recente em meados de 2016.

Às 9h27, o barril de Brent para janeiro, negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, avançava 1,03%, a US$ 61,99. Já o barril de WTI para entrega em dezembro, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, operava em alta de 1,47%, a US$ 55,95.

Às 12h58, o Brent avançava 1,01%, a US$ 61,98, já o WTI registrava ganhos de 1,54%, a US$ 55,99.