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Petróleo avança com queda em estoques dos Estados Unidos

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York têm valorização nesta quarta-feira (1°), na expectativa da divulgação dos dados oficiais dos Estados Unidos sobre estoques. A projeção é que o relatório referente à semana passada aponte para queda expressiva nos estoques de petróleo bruto e também de gasolina. 

Após o fechamento dos mercados nesta terça-feira (31), o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) apontou para queda de 5,1 milhões de barris de crude, 7,7 milhões de barris de gasolina, e de 3,1 milhões de barris nos estoques de destilados.

Às 9h41, o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 1,05%, a US$ 61,58. Já o barril de WTI para entrega em dezembro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 1,23%, a US$ 55,05.

Às 12h36, o Brent avançava 0,46%, a US$ 61,22. Já o WTI tinha alta de 0,39%, a US$ 54,59.

As últimas semanas garantiram recuperação à commodity, com a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na reunião do final de novembro, firme uma extensão dos cortes de produção, iniciados em janeiro deste ano e com previsão de término para março do ano que vem. 

A Opep firmou um pacto em novembro do ano passado para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018. A próxima reunião da Opep está marcada para o dia 29 de novembro, em Viena. O secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, informou anteriormente que consultas estavam em andamento para uma possível extensão e adesão de mais países. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.