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Petróleo fecha em alta nesta segunda

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O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (16), com uma queda na quantidade de plataformas ativas nos Estados Unidos e a expectativa de um aumento da demanda global.

Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril de WTI fechou a US$ 51,88, subindo 0,84%. O Petróleo Brent registrou alta de 1,19% para negociação a US$ 57,85 por barril. 

Às 9h34, o barril de Brent para dezembro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 1,47%, a US$ 58,01. Já o barril de WTI para entrega em novembro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 1,30%, a US$ 52,12. 

Às 17h, o barril de WTI tinha alta de 0,84%, a US$ 51,88. No mesmo horário, o barril de Brent tinha alta de 1,17%, a US$ 57,84. 

A alta também foi impulsionada pelo risco de haver uma escalada de tensões no Iraque após tropas enviadas pelo governo central terem ocupado a rica petroleira de Kirkuk, que era controlada pela região autônoma do Curdistão.

A operação militar afetou a produção no local. Algumas refinarias foram fechadas devido aos problemas de segurança.

No mês passado, os curdos, que dirigem sua própria região semi-autônoma no Nordeste iraquiano, aprovaram em referendo a sua independência, desafiando Bagdá, poderes regionais e os Estados Unidos. 

Na semana passado, a commodity avançou após queda maior que a esperada nos estoques de petróleo bruto dos EUA, além de dados sobre forte importação da China e sinais de que o mercado finalmente pode alcançar um reequilíbrio. As importações da China, maior importadora de petróleo do mundo, aumentaram 18,7% no mês passado. 

A Opep divulgou nesta quarta-feira (11) seu relatório mensal, no qual aponta projeção de uma demanda maior por petróleo em 2018 e reforça os sinais de recuperação do mercado, destacando os efeitos do acordo iniciado pelo grupo em janeiro. De acordo com o relatório, a projeção de demanda pelo petróleo da Opep para 2018 subiu em 230 mil barris diários, para 33,06 milhões, em relação ao relatório anterior.

Relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado na quinta-feira, por sua vez, apontou que a oferta global da commodity aumentou 90 mil barris por dia em setembro em relação a agosto, para 97,5 milhões de barris por dia -- alta puxada principalmente pela produção norte-americana. Por outro lado, a entidade apontou que a oferta e a demanda de petróleo bruto serão largamente reequilibradas no ano que vem. 

A Opep firmou um pacto em novembro, iniciado em janeiro deste ano, para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018. A próxima reunião da Opep está marcada para o dia 29 de novembro, em Viena. Nesta semana, o secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, informou que consultas estão em andamento para uma possível extensão no acordo de corte, que termina em março, com possibilidade de adesão de mais países. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.