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Petróleo tem queda após chegar em máxima de meses

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York registram queda nesta terça-feira (26), enquanto investidores perseguem lucros do último rally que levou a commodity a registrar uma alta recorde em meses, motivada pela expectativa de um reequilíbrio do mercado. 

Às 10h29, o barril de Brent para dezembro negociado na ICE, em Londres, tinha queda de 1,30%, a US$ 57,67. Já o barril de WTI para entrega em novembro , negociado no Nymex, em Nova York, recuava 0,88%, a US$ 51,76. 

Na véspera, Brent e WTI fecharam em alta de mais de 3%. O barril de Brent para dezembro, que passou a ser o contrato mais líquido, teve alta de 3,56%, a US$ 58,43 na ICE, enquanto o o WTI para novembro fechou em alta de 3,08%, a US$ 52,22 por barril na Nymex.

A alta foi alimentada pela possibilidade de extensão do acordo de corte na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), apesar da reunião da semana passada não ter gerado garantias, e também com a ameaça do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de fechar o oleoduto que transporta 500 mil barris de petróleo por dia no Curdistão, após plebiscito sobre independência na região.  

Em reunião da Opep na sexta-feira, produtores decidiram esperar um pouco mais para tomar qualquer ação relacionada ao pacto de corte na produção. Países da organização e de fora do grupo, como a Rússia, firmaram um acordo em novembro, iniciado em janeiro deste ano, para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018.

A próxima reunião da Opep está marcada para o dia 29 de novembro, em Viena.