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'El Cronista': BTG Pactual começa a operar na Argentina

Jornal anuncia chegada do maior banco de investimentos da América latina ao país

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"Em algumas semanas vamos começar a operar", antecipa do nono andar de seu escritório Marcelo Fiorellini, gerente da Argentina do BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, conta o jornal El Cronista em matéria publicada nesta quarta-feira (23).

El Cronista informa que a empresa, que está presente na Colômbia, Brasil, Chile, Peru, México, Estados Unidos e Europa, tem US$ 37 bilhões em ativos, patrimônio líquido de U $ 6 bilhões e 2.230 funcionários. 

"Nós acreditamos que a melhor maneira de entender um mercado é ter DNA local e, por sua vez, é a melhor maneira de promover investimentos na Argentina", diz Fiorellini.

É por isso que ele contratou dois ex-gerentes seniores da Puente como gerentes de todos os corretores: o ex-CEO Emilio Ilac e ex-diretor-gerente da Sales & Trading Brian Joseph. Também se juntou ao ex-chefe da Estratégia de Puente, Alejo Costa e o ex-Vendas Institucionais Internacionais de Puente, Manuel Castellanos. Enquanto isso, Andres Borenstein é responsável pela pesquisa macroeconômica.

"Na Argentina, uma grande parte dos volumes estão relacionados a renda fixa, mas entendemos que há muito mais espaço para desenvolver o mercado de capitais. Nesse sentido, nossa plataforma integrada é o nosso diferencial, por isso buscamos crescimento Orgânico, sem necessidade de sair e comprar outra empresa de ações ", diz o parceiro local, que aponta para clientes institucionais que já têm em outros países, negócios de M & A, do nicho de banco de investimentos, equidade e dívida.

"Por enquanto, temos uma visão construtiva da economia argentina: vemos um crescimento sustentado. O programa atual para crescer para 3,5% colocará o país em outra plataforma. Vemos um processo de desinflação, que levará tempo, mas o importante é a tendência descendente, não só da inflação, mas também do déficit fiscal ", diz Borenstein.

Na Argentina, eles já têm uma equipe de 20 pessoas, que planejam ampliar, além de uma empresa de commodities que possuem com outros 20 funcionários, acrescenta.

A Bloomberg informou que a BTG procura uma parcela dos U $ 117 bilhões em fundos argentinos anteriormente não declarados, dos quais US$ 25 bilhões foram repatriados em lavagem, aponta El Cronista.

A Credicorp Ltd., a maior empresa de corretagem de valores mobiliários do Peru e Colômbia, e Larrain Vial, a maior do Chile, também estão buscando uma licença na Argentina. A Credicorp poderia comprar ou fazer parceria com uma empresa local, disse à Bloomberg Hugo Horta, chefe da corretora da empresa.

> > El Cronista