O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira (21), com o mercado desconfiado da capacidade da Opep de entregar o corte de produção prometido.
Em Nova York, o petróleo para entrega em outubro cedeu US$ 1,14, para fechar a US$ 47,37 o barril, enquanto o Brent, em Londres, caiu US$ 1,08, e encerrou a sessão a US$ 51,62 o barril.
Apesar de reunião de membros da Opep para discutir medidas para combater a redução do cumprimento do acordo de corte da oferta, em julho, a taxa foi a menor desde o início do pacto em janeiro.
Em maio, países da Opep e grandes exportadores concordaram em estender o acordo até março de 2018 e cortar 1,8 milhão de barris/dia, iniciado em janeiro. Entretanto, o receio de que a alta temporada de consumo de combustível nos EUA não tenha sido forte o suficiente pesou sobre os investidores.
Dados divulgados na semana passada mostraram que a produção doméstica de petróleo bruto teve uma alta de 79 mil barris diários, para 9,5 milhões de barris, o maior nível desde julho de 2015 nos Estados Unidos.
Uma queda maior nos preços é freada, contudo, por outros dados norte-americanos, que mostraram queda no número de plataformas ativas no país.
Às 10h32, o barril de Brent para outubro negociado na ICE, em Londres, tinha queda de 0,51%, a US$ 52,45. Já o barril de WTI para entrega em outubro, negociado no Nymex, em Nova York, recuava 0,14%, a US$ 48,59.
Às 12h34, o barril de Brent tinha queda de 1,88%, a US$ 51,73. No mesmo horário, o barril de WTI tinha queda de 1,60%, a US$ 47,88.
Às 16h38, o barril de WTI tinha queda de 2,14%, a US$ 47,62. No mesmo horário, o barril de Brent tinha queda de 1,88%, a US$ 51,73.