Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nessa sexta-feira (28), registrando o maior ganho porcentual na semana desde dezembro do ano passado. A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no começo da semana alimentou esperanças de que a contenção do excesso de oferta da commodity no mercado receba reforços.
O petróleo WTI para setembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,36%, com cada barril custando US$ 49,04. Na semana, a valorização foi de 2,65%. Já o petróleo do tipo Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE) subiu 2,00% nesta sexta, para US$ 51,49 o barril, alta de 7,13% em comparação com a semana passada. Na quinta-feira, 27, o contrato do Brent para outubro se tornou o mais líquido, e hoje encerrou em alta de 1,35%, a US$ 51,52 por barril.
Analistas dizem que o relatório semanal de poços e plataformas em atividade nos EUA, que deve ser divulgado às 14h (de Brasília), será um fator importante para determinar se os produtores têm lidado bem com os prolongados preços mais fracos.
O petróleo sobe mais de 6% na comparação semanal, em meio a dados econômicos positivos dos EUA e após a reafirmação do compromisso da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para controlar a produção e exportações. Mas há dúvidas sobre se o petróleo pode se sustentar, caso a alta nos preços se mantenha.
Às 9h39 (de Brasília), o petróleo WTI para setembro, contrato mais líquido, avançava 0,10%, a US$ 49,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). No mesmo horário, o Brent para setembro operava em alta de 0,41%, a US$ 51,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).