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Petróleo segue em alta na esteira de dados dos EUA e promessas na Opep

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York voltam a registrar alta nesta quinta-feira (27), ainda que moderada, após a queda maior que a esperada nos estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos, e também com as promessas do início da semana da Arábia Saudita e da Nigéria. 

Às 10h32, o barril de Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 0,18%, a US$ 51,06. Já o barril de WTI para entrega em setembro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 0,18%, a US$ 48,84.

Às 15h15, o Brent avançava 1,22%, custando US$ 51,59 o barril. Já o WTI tinha alta de 0,90%, a US$ 49,19. 

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano anunciou, na manhã desta quarta-feira (26), uma queda de 7,20 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto, contra a expectativa de recuo de 2,62 milhões de barris.

A commodity também avançou nesta semana após a reunião de grandes produtores de petróleo na Rússia, na segunda-feira (24), quando a Arábia Saudita prometeu limitar exportações a 6,6 milhões de barris diários em agosto e a Nigéria anunciou que não deve produzir mais do que 1,8 milhão de barris diários. 

O acordo da Opep, iniciado em janeiro deste ano e que ganhou reforço em maio, não vinha gerando os efeitos esperados devido ao avanço da produção dos Estados Unidos e de países como a Nigéria e a Líbia, que integram a Opep. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado.