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Petróleo fecha em alta impulsionado pela Arábia Saudita

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O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (24), impulsionado pelo compromisso da Arábia Saudita de reduzir sua produção.

O barril de WTI avançou 57 centavos, a US$ 46,34, nos contratos com entrega em setembro negociados no New York Mercantile Exchange (Nymex). Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para setembro encerrou a sessão em US$ 48,60, uma alta de 54 centavos em relação à última sexta-feira.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reuniu com outros países produtores, como a Rússia, nesta segunda-feira em São Petersburgo para revisar as cotas de produção estabelecidas em janeiro para reduzir a oferta e ampliar os preços da commodity.

Outra notícia que impulsionou os preços foi a adoção do plano de redução da oferta pela Nigéria, após a oferta do país aumentar a 1,8 milhões de barris por dia. A Nigéria e a Líbia, ambas integrantes da Opep, tinham sido liberadas do regime de cotas devido aos prejuízos enfrentados pela indústria petroleira devido a conflitos internos.

Às 9h29, o barril de Brent para setembro negociado na ICE, em Londres, tinha alta de 0,67%, a US$ 48,38. Já o barril de WTI para entrega em setembro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 0,55%, a US$ 46,02.

Às 15h48, o barril de WTI tinha alta de 1,35%, a US$ 46,39. No mesmo horário, o barril de Brent tinha alta de 1,25%, a US$ 48,66. 

O acordo da Opep, iniciado em janeiro deste ano e que ganhou reforço em maio, não vinha gerando os efeitos esperados devido ao avanço da produção dos Estados Unidos e de países como a Nigéria e a Líbia. 

Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado.