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'Les Echos': Plataforma de seguros francesa cresce com força no Brasil 

Após 9 meses de negócio, CNP Assurances  já alcançou 60.000 vendas

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Matéria publicada nesta segunda-feira (26) pelo jornal francês Les Echos fala sobre a plataforma 100% digital CNP Assurances. 

Segundo a reportagem é uma inovação cujas origens são consideradas promissoras. Lançado em 2016, Youse, sua plataforma de seguro 100% digital no Brasil, vendeu mais de 60.000 contratos após 9 meses de negócio. Esta atividade apoiada pela Caixa Seguradora, a subsidiária local do grupo francês, distribui apólices de seguro, com utilização totalmente móvel ou pela Internet.

"Nós estamos à frente de nossos alvos. Nosso objetivo é atingir os 100.000 contratos para o primeiro ano completo "diz Eldes Mattiuzzo, gerente geral da Youse, que emprega 150 pessoas em São Paulo.

"Chegar a um novo público"

Presente no Brasil desde 2001, tornar-se seu segundo maior mercado depois da França, a CNP Assurances abriu este canal de vendas  que vai de "B para C". É pioneira em um mercado onde a distribuição depende de corretores e bancos. "Nenhum dos nossos concorrentes fizeram o mesmo. Queríamos criar uma nova marca e uma nova maneira de comprar um seguro, a fim de atingir um novo público ", diz Eldes Mattiuzzo.

De fato, 90% dos clientes Youse - com 35 anos em média - buscam um seguro pela primeira vez em suas vidas. "Apenas 30% dos condutores e 13% das casas são segurados no Brasil. Nosso principal desafio é desenvolver este mercado, chegando a convencer os clientes de que eles podem comprar o seguro diretamente de seu celular e que o seguro é necessário ", disse Eldes Mattiuzzo.

Ele disse que as vendas potenciais na Internet e móvel seriam muito importantes neste país: "Pode ser, pelo menos, 20% do total do mercado de seguros, cerca de 61 bilhões de reais (16,3 bilhões de euros)" , explica.

No final de 2016, a CNP Assurances já havia investido 34 milhões de euros em sua plataforma digital brasileira. O modelo Youse deverá em breve ser exportado para a Colômbia, onde o grupo francês quer estabelecer uma companhia como uma subsidiária da Caixa Seguradora. 

"Estamos aguardando aprovação regulatória", diz Eldes Mattiuzzo. 

> > Les Echos