O petróleo se recupera nesta quinta-feira (22), mas os preços continuam sob tensão. A commodity acumula queda de mais de 4% na semana, entre temores em relação ao excedente global e uma queda na demanda. Desde o pico atingido em fevereiro, o crude caiu cerca de 20%, apesar dos esforços do pacto da Opep para equilibrar o mercado.
Às 9h40, o barril de Brent para agosto negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha alta de 1,16%, a US$ 45,34. Já o barril de WTI para entrega em agosto, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, registrava avanço de 0,89%, a US$ 42,91.
Às 15h15, o barril de WTI tinha alta de 0,80%, a US$ 42,87. No mesmo horário, o barril de Brent tinha alta de 1,09%, a US$ 45,31.
Na véspera, o Brent recuou 2,61%, a US$ 44,82 o barril na ICE, em Londres, e o petróleo WTI fechou em queda de 2,25%, a US$ 42,53 por barril na Nymex, no menor patamar desde 10 de agosto.
A esperada reunião da Opep do dia 25 de maio concretizou a extensão do acordo firmado pelo cartel por mais nove meses, até março de 2018. O aumento na produção de países que não participam do pacto como a Líbia e o avanço da produção nos Estados Unidos, contudo, colocam dúvidas sobre o potencial do plano.
Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.