Os barris de petróleo registram desvalorização em Nova York e Londres nesta quinta-feira (25), mesmo com a reunião da Opep, que rendeu efetivamente a esperada extensão do acordo de corte dos produtores para mais nove meses -- "aposta segura" entre os prováveis seis e doze meses. Analistas explicam que, como esta decisão já estava calculada no mercado nas últimas sessões, os preços já não tinha mais para onde ir.
Os países que participaram da reunião da Opep ainda devem passar detalhes sobre o acordo em coletiva.
No início da semana passada, Arábia Saudita e Rússia concordaram em aumentar o prazo em nove meses, até março de 2018. Até agora, o acordo iniciado em janeiro teria tido um impacto modesto nos níveis de estoque global, devido a um aumento na produção de países que não participam como a Líbia, e ao aumento incessante da produção de óleo de xisto nos Estados Unidos.
Às 9h36, o barril de Brent para julho negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha queda de 1,04%, a US$ 53,40. Já o barril de WTI para entrega em julho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, recuava 1,30%, a US$ 50,69.
Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.