O petróleo fechou em queda nesta quarta-feira (24), antes de uma reunião da Opep e outros produtores de onde se espera uma extensão das atuais cotas de produção.
O barril de WTI caiu 11 centavos, a US$ 51,36, nos contratos para entrega em julho no mercado de Nova York (Nymex). Em Londres, o barril de Brent caiu 19 centavos, a US$ 53,96 nos contratos para julho.
Durante a manhã, após a divulgação dos dados oficiais dos estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos, às 11h30 (horário de Brasília), os preços dos barris operavam em alta. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, houve queda de 4,43 milhões de barris. A expectativa era de recuo de apenas 2,41 milhões de barris.
Depois que os mercados fecharam nesta terça-feira (23), o American Petroleum Institute (API) tinha informado recuo de 1,5 milhão de barris.
O mercado também está na expectativa de que a extensão do acordo de corte da Opep seja confirmada na reunião desta quinta-feira (25) e gere resultados. No início da semana passada, Arábia Saudita e Rússia concordaram em aumentar o prazo em nove meses, até março de 2018. Existe a possibilidade também da Opep aprofundar os cortes.
Até agora, o acordo iniciado em janeiro teria tido um impacto modesto nos níveis de estoque global, devido a um aumento na produção de países que não participam do acordo, como a Líbia, e ao aumento incessante da produção de óleo de xisto nos EUA.
Às 9h52, o barril de Brent para julho negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha queda de 0,07%, a US$ 54,08. Já o barril de WTI para entrega em julho, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, recuava 0,33%, a US$ 51,30.
Às 11h39, após a divulgação dos dados oficiais sobre estoques de petróleo bruto dos EUA, o petróleo do Mar do Norte registrava alta de 0,35%, a US$ 54,34; enquanto o crude do Texas tinha valorização de 0,19%, a US$ 51,57.
Na véspera, em Nova York, o barril de WTI subiu 34 centavos, a US$ 51,47. No mercado de Londres, o barril de Brent subiu 28 centavos, a US$ 54,15.
Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.