Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (30), ainda influenciados pelo relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos.
O petróleo WTI para maio fechou em alta de 1,70%, a US$ 50,35 por barril. Já o petróleo tipo Brent para junho avançou 1,12%, para US$ 53,13 por barril.
A produção de petróleo na Líbia caiu mais de 250 mil barris por dia esta semana. O fornecimento da commodity foi interrompido por causa de um bloqueio feito por uma milícia nos campos de petróleo de Shanara e Wafa. A redução na produção líbia coincidiu com as tentativas da Opep de cortar a produção para apoiar os preços do produto.
A Opep vem tendo dificuldades de limitar o mercado de petróleo enquanto muitos estoques ao redor do mundo estão próximos ou ultrapassaram altas recordes.
O relatório do DoE da semana encerrada em 24 de março mostrou uma alta nos estoques de petróleo abaixo do estimado pelos analistas e queda acima do previsto nos estoques de gasolina e de destilados. Os dados ajudaram a amenizar algumas dessas preocupações e apoiaram uma alta nos preços da commodity.
Às 10h34 (de Brasília), o petróleo WTI para maio, contrato mais líquido, subia 0,81%, a US$ 49,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). No mesmo horário, o Brent para junho registrava alta de 0,499, a US$ 52,77 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Às 14,35, o barril de Brent tinha alta de 1,05%, a US$ 53,09. No mesmo horário, o barril de WTI tinha alta de 1,58%, a US$ 50,29.
Nesta quinta-feira, relatos de que membros da Opep, como o Kuwait, estão mais inclinados a apoiar uma extensão nos cortes influenciaram os preços do petróleo. Além disso, segundo a companhia iraquiana Somo, o Iraque reduziu sua produção da commodity em mais de 300 mil barris por dia em março, em 90% de conformidade com o estabelecido no acordo.