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Bovespa se recupera parcialmente de perdas na véspera e fecha sessão em alta

Dólar fecha em alta

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Após começar a sessão em baixa, e recuperando parte das fortes perdas na véspera, a Bovespa fechou o pregão desta quarta-feira (22) em alta, embora ainda tenha mostrando que segue suscetível às incertezas dos cenários interno e externo.

Depois da queda de 2,93% na terça-feira, o mercado deu início a um movimento de retomada das compras e o Índice Bovespa chegou a subir 1,22%. No fim do dia, o índice terminou em alta de 0,86%, aos 63.521,33 pontos.

Durente o dia, às 10h13, o índice Ibovespa tinha queda de 0,50%, aos 62.667 pontos. Às 12h46, o Ibovespa tinha alta de 1,16%, aos 63.711 pontos. Na véspera, o Ibovespa caiu 2,63%, a 63.180 pontos, pressionado pela baixa nas ações da Vale em sessão de recuo em preço do minério de ferro na China, além da Petrobras.

Já o dólar fechou em alta nesta quarta-feira (22), impulsionado por sinais apontando um ritmo mais lento de aumento dos juros nos EUA e com os investidores reagindo à concessão feita pelo governo na reforma da Previdência, que alimentou preocupações de que possa prejudicar o ajuste fiscal do país.

O movimento de alta, no entanto, foi suavizado por fluxo pontual de venda e o recuo da moeda norte-americana no exterior.

O dólar avançou 0,18%, a R$ 3,0957 na venda, depois de bater R$ 3,1106 na máxima do dia. O dólar futuro subia cerca de 0,2%.

Durante a sessão, às 10h13, a moeda tinha alta de 0,27%, a R$ 3,0967. Às 12h47, a moeda tinha alta de 0,04%, a R$ 3,0898.

A moeda norte-americana perdeu força após o presidente do Federal Reserve de Chicago afirmar na segunda-feira (20) que o banco segue a direção de aumentar os juros mais duas vezes este ano.

O dólar também esteve vulnerável após os líderes financeiros do G20 retirarem a promessa de manter o comércio mundial livre e aberto de uma declaração política. A declaração reacendeu incertezas sobre as relações comerciais norte-americanas e sobre as preocupações da administração de Donald Trump com o dólar forte.