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Petróleo reverte os ganhos e fecha em baixa com aumento na produção da Líbia 

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Após iniciarem o dia com forte alta, os preços do petróleo tiveram uma reviravolta e fecharam em queda nesta terça-feira (3). A baixa foi influenciada pelo aumento na produção da Líbia em dezembro e de relatos de que a oferta da Rússia ficou inalterada também no último mês, próxima do maior nível em 30 anos. 

O barril de Brent fechou com queda de 2,09%, a US$ 55,63. O barril de WTI também fechou em queda de 2,31%, a US$ 52,48.

A alta durante o dia estava sendo impulsionada pela expectativa dos investidores em relação a um corte na produção da commodity, que foi acordado, no ano passado, por produtores da Opep e países de fora do cartel, como a Rússia. 

Às 9h04, o barril de Brent para março negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, registrava alta de 2,18%, a US$ 58,06. O barril de WTI para entrega em fevereiro, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, tinha avanço de 2,29%, a US$ 54,95.

Já às 13h08, o WTI avançava 2,42%, a US$ 55,02. O brent subia 2,43%, a US$ 58,20. 

O dia 1° de janeiro marcou o início oficial do acordo firmado em novembro, para reduzir a produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia de petróleo. Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram a patamares inferiores a US$ 30 no ano passado devido ao excesso de oferta global, motivando a reação dos produtores. 

No entanto, o petróleo reverteu os ganhos ao ser divulgado que a Líbia aumentou sua produção passando de 600 mil barris por dia (bpd) para 685 mil bpd em dezembro. Além disso, existem relatos de que um campo de produção do país, que estava desativado há dois anos, vai voltar a operar. A Rússia também divulgou que sua produção ficou inalterada em 11,21 milhões de bpd no mesmo mês.

Os mercados de petróleo ficaram fechados nesta segunda-feira (2) devido ao feriado de Ano Novo.