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'Clarín': Argentina em recessão ha treze meses

Reportagem diz que quase um ano após a posse de Macri a economia ainda não decolou

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Matéria publicada nesta quinta-feira (27) pelo Clarín conta que de janeiro a agosto deste ano a atividade econômica da argentina registrou uma queda de 2,3% - acima do índice de 1,5%, que era esperado pelo governo Macri para todo este ano.

A reportagem diz que de acordo com dados oficiais, apenas em agosto o retrocesso da atividade econômica da Argentina foi de 2,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

No total, como informa o jornalista do Clarin Ismael Bermúdez, nesta quarta-feira (26) são treze meses de recessão econômica. Os números indicam que quase um ano após a posse do governo de Mauricio Macri, em dezembro passado, a economia ainda não decolou.

Neste ano, depois das medidas de ajuste, como aumento das tarifas dos serviços públicos que estavam congeladas, o consumo caiu e ainda são muito baixos, segundo economistas, os sinais de reativação setoriais, acrescenta o Clarín.

Para o Brasil, o fato de a economia argentina estar em recessão não é boa noticia, observa o diário. O mercado argentino é o terceiro mais importante para o Brasil.

Um conjunto de fatores justifica a cautela dos consumidores argentinos – como a inflação alta, apesar de alguns sinais de desaceleração e a avaliação do Banco Central de que o índice, em doze meses, é inferior aos 20% e com estimativa de 12% anual em 2017.

No ano passado, a inflação superou os 30%. Para investidores brasileiros, porém, a Argentina já passou a ser um mercado a ser observado novamente com atenção, finaliza o Clarín.