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Santander Brasil tem aumento do lucro de 10,3% no 3º tri e chega a R$ 1,88 bilhão

Alta é em relação ao mesmo período em 2015, em relação ao trimestre anterior banco cresceu 4,3%

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Maior banco estrangeiro no país, o Santander Brasil viu suas receitas de crédito e com tarifas crescerem no terceiro trimestre deste ano. com um lucro líquido de R$ 1,884 bilhão, alta de 4,3% sobre o trimestre anterior e de 10,3% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26), o Santander foi o primeiro banco a divulgar os resultados do período de julho a setembro.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o resultado é apoiado por reprecificação de empréstimos e venda de mais serviços financeiros que compensou o impacto de alta nas provisões para perdas com empréstimos. O lucro esperado era menor, analistas esperavam um ganho de R$ 1,462 bilhão, segundo a agência.

A margem financeira bruta alcançou R$ 8,267 bilhões, alta de 5,9% em relação ao segundo trimestre. As receitas com prestação de serviços e tarifas subiram 3,3% do segundo para o terceiro trimestre, chegando a R$ 3,437 bilhões. O crescimento foi de 17,8%, comparando com o mesmo período no ano passado.

De acordo com a Reuters, o resultado é apoiado por reprecificação de empréstimos e venda de mais serviços financeiros que compensou o impacto de alta nas provisões para perdas com empréstimos. Analistas esperavam lucro de R$ 1,462 bilhão para os três meses encerrados em setembro, segundo pesquisa da agência.

A carteira de crédito do banco diminuiu 5,6% em 12 meses, para R$ 247,3 bilhões. Analistas atribuem o resultado ruim à variação cambial. A oferta de crédito para pessoa física foi expandida focada nas linhas de consignado, financiamento imobiliário e cartão de crédito.

Já os empréstimos a pessoa jurídica, que alcançaram R$ 125,016 bilhões, encolheram 13,9% em um ano e 0,4% na comparação com o segundo trimestre de 2016. O tombo foi de 15% nas concessões a grandes empresas e de 10% para pequenas e médias empresas.

O banco também registrou índice de inadimplência de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias de 3,5%, ante 3,2% no mesmo período de 2015 e no segundo trimestre deste ano.