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Petróleo fecha abaixo de US$ 50, apesar de queda nos estoques

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Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York encerraram em baixa nesta quarta-feira (26), apesar da queda nos estoques, segundo inventário de Crude da EIA (Administração de Informação de Energia).

O inventário mede o aumento semanal de barris de crude comercial existente em estoque por parte das empresas dos EUA. O nível de estoques influencia o preço dos produtos petrolíferos, o que pode ter um impacto sobre a inflação e outras forças econômicas.

O mercado especula sobre a possibilidade do acordo entre Rússia e países da Opep para cortar a produção da commodity não se concretizar, e aguarda os dados oficiais sobre as reservas de crude dos EUA, divulgados no início da tarde desta quarta-feira.

O Brent cedeu quase 2% e fechou a US$ 49,98, dando sequência às perdas após pregão. O WTI caiu 1,6% para US$ 49,18, no menor nível em três semanas.

Na véspera, o American Petroleum Institute (API) apontou para uma alta de 4,8 milhões de barris de crude nos estoques da semana passada, acima dos 2 milhões de barris projetados por analistas, e uma alta de 1,7 milhão de barris nas reservas de gasolina. Destilados, por outro lado, tiveram queda de 900 mil barris.

Às 9h16, o barril de Brent para dezembro negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, tinha queda de 1,36%, a US$ 50,10. O barril de WTI para entrega em novembro, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, sofria desvalorização de 1,40%, a US$ 49,26.

Por volta das 13h59, o Brent para dezembro continuava a queda de 1,18%, a US$ 50,19.

Já o barril de WTI para entrega em novembro desvalorizava 0,90%, a US$ 49,51, às 14h01.