Matéria publicada nesta sexta-feira (21) pelo Financial Times conta que enquanto os principais executivos de petróleo do mundo reunidos em Londres esta semana para uma cimeira da indústria, o Brent, seu produto de referência, era negociado a US $ 52 por barril - exatamente o mesmo nível de um ano atrás.
A reportagem comenta que apesar desse fato não parecer um motivo de celebração, na verdade é sim. Após o recuo brutal desde que os preços despencaram de mais de US $ 100 por barril em meados de 2014, sendo que os últimos 12 meses foram o pior para o setor, o resultado atual representa a confiança de que o pior já passou.
"Estamos no final de uma desaceleração considerável", disse Khalid al-Falih, ministro da Energia da Arábia Saudita e presidente da Saudi Aramco, a companhia de petróleo controlada pelo Estado, na conferência anual Oil & Money. "Os negócios estão melhorando e o mercado se reequilibrando."
Financial Times destaca que seus comentários foram repetidos em Londres por executivos, comerciantes e investidores de todo o setor, refletindo o constante aumento no otimismo, pois os membros da Opep, cartel dos produtores de petróleo 'liderado pela Arábia, chegaram a um acordo provisório no mês passado para conter a produção. O Brent aumentou 15 por cento nas últimas três semanas e 75% desde uma baixa de 12 anos de menos de US $ 30 por barril em janeiro.