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Banco Mundial: pobreza extrema no Brasil caiu quase 10% desde 2001

País é responsável pela metade da queda da taxa observada na América Latina e Caribe

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A pobreza extrema no Brasil passou de 13,6% da população em 2001 para 3,7% em 2014, de acordo com as última cifras divulgadas pelo Banco Mundial. Além disso, o país sozinho teve metade da queda da taxa apresentada em toda a América Latina e Caribe, mesmo contribuindo apenas com um terço da população do continente.

A pobreza extrema no mundo é definida pelo Banco Mundial como as pessoas que recebem menos de US$ 1,90 por dia. O número de pessoas que recebe esse valor ou menos vem diminuindo no mundo. A América Latina, levando em consideração o valor de US$ 2,5 ao dia, sofreu uma queda de pessoas na miséria de 25,5% para 10,8% entre 2000 e 2014.

O relatório aponta ainda que Brasil e Argentina foram os países que apresentaram as pontuações mais altas do Índice de Oportunidade Humana (IOH) em educação. O indicador mede o nível de equidade de acesso a serviços básicos nos países, particularmente à educação para jovens e crianças. Ele verifica taxas de matrícula, nível de acesso à água encanada, saneamento, luz elétrica e internet.

Os dados de 2014 apontam que a cobertura de matrículas escolares no Brasil chegou a 98,4% e 71,7% concluem o ensino fundamental. A eletricidade atinge 99,5% dos brasileiros, a de água atingiu 93% e a de saneamento chegou a 92,6%. A cobertura de internet está em 40,2% e a telefonia celular em 94,1%.

Os maiores desafios na América Latina estão no saneamento: o IOH aponta que 65,4% da população é atendida no quesito, liderado pelo Uruguai. O acesso de pessoas à telefonia celular teve crescimento de 13%, em 2000, para mais de 90%, em 2014. No entanto, menos de 50% da população da América Latina tem acesso à internet.

A meta do Banco Mundial é erradicar a pobreza extrema até 2030.