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População que não trabalha nem procura emprego chega a 17,8 milhões de pessoas

Total representa 10,7% do contingente de pessoas em idade de trabalhar: maior percentual da série

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A força de trabalho do país - formada por ocupados e desocupados - somava 102,4 milhões de pessoas no segundo trimestre deste ano. Deste total, 90,8 milhões estavam empregadas e 11,6 milhões, desempregadas. Já a população fora da força de trabalho, que não estava trabalhando nem procurando emprego, chegava a 63,9 milhões de pessoas no segundo trimestre. Deste total, 57,7 milhões estavam fora da força de trabalho potencial, e 6,2 milhões integravam a força de trabalho potencial (quem gostaria de trabalhar mas não procura trabalho, ou que procura mas não está disponível para trabalhar).

Os dados fazem parte do novo conjunto de indicadores sobre estatísticas de trabalho resultantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). A nova metodologia segue recomendações internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A soma dos 11,6 milhões de desocupados com os 6,2 milhões da força de trabalho potencial resulta em 17,8 milhões, e representa 10,7% do contingente total de 166,3 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Esse é o maior percentual da série, que teve início em 2012.

No segundo trimestre de 2016, o Brasil contava com 7,5 milhões de trabalhadores por conta própria ou empregadores que possuíam CNPJ. Isso representa 4,4 milhões ou 19,3% dos  22,9 milhões de trabalhadores por conta própria e 3,1 milhões ou 84,2% dos 3,7 milhões de empregadores.

Desemprego

De acordo com o IBGE, o desemprego subiu para 11,3% no segundo trimestre do ano. A taxa foi a maior já registrada pela série histórica da Pnad Contínua, que teve início em janeiro de 2012.

No trimestre encerrado em março, o índice de desemprego foi de 10,9% e no período de abril a junho de 2015, de 8,3%. No trimestre de março a maio, a taxa bateu 11,2%.

A população desocupada chegou a 11,6 milhões de pessoas. Já na comparação com o 2º trimestre de 2015, o aumento foi de 38,7%.