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Petróleo aprofunda perdas com dados de estoques norte-americanos

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O petróleo negociado em Londres e Nova York registra desvalorização nesta quarta-feira (31). Na véspera, o American Petroleum Institute (API) apontou para uma alta de 940 mil barris nos estoques de crude dos Estados Unidos. O mercado aguarda os dados oficiais divulgados pelo Departamento de Energia norte-americano, que devem reportar uma alta de 921 mil barris. Os inventários estão em nível recorde de alta, ajudando a pressionar o excedente de oferta global.

O índice dólar também registra leve valorização nesta quarta-feira. O fortalecimento da moeda afeta a demanda por petróleo. 

Às 9h10, o barril de Brent tinha queda de 1,07%, a US$ 48,21, na International Exchange Futures (ICE), em Londres. No mesmo horário, o barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, registrava recuo de 0,91%, a US$ 45,93.

Às 10h58, a produção do Mar do Norte caía 0,88%, a US$ 48,30. Enquanto isso, o produto do Texas baixava 0,73%, a US$ 46,01.

Às 12h05, o barril de Brent registrava desvalorização de 2,83%, a US$ 47,35. No horário, o barril de WTI tinha perdas de 2,83%, a US$ 45,04.

Às 14h29, a produção do Mar do Norte tinha queda de 3,67%, a US$ 46,94. Enquanto isso, o produto do Texas estava avaliado em US$ 44,63, com baixa de 3,71%.

Na terça-feira (30), o barril de WTI fechou com desvalorização de 1,34%, a US$ 46,35. Já o barril de Brent encerrou com perdas de 1,76%, a US$ 48,37.

Opep

A expectativa de que a reunião informal da Opep, no mês de setembro, gerasse algum acordo para congelar a produção dos países do grupo e impulsionar os preços vinha ajudando a recuperar a commodity, mas declarações de autoridades e dados sobre produção desses países reduziram as esperanças.

O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Khalid Al Falih, minimizou as expectativas de congelamento da produção no curto prazo. Por outro lado, o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, declarou em uma conferência em Bagdá que o país apoiaria eventual decisão de congelar a produção para equilibrar os preços. 

Fazem parte da Opep a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwait, Qatar (no Oriente Médio); Angola, Argélia, Líbia, Nigéria (na África); Equador e Venezuela (na América do Sul).