Os papeis da Petrobras negociados na Bolsa de Valores de Nova Iorque registram forte desvalorização nesta segunda-feira (23).
Às 14h51 (horário de Brasília), as ações da estatal brasileira no New York Stock Exchange (Nyse) registrava baixa de 4,03%, a US$ 6,19.
Às 15h23, a baixa das ADRs era de 4,26%, a US$ 6,18.
Na Bovespa, as ações da companhia também seguem tendência de baixa. Às 14h47, os papeis ordinários apresentavam decréscimo de 2,03%, a R$ 11,10. Enquanto isso, os preferenciais tinha queda de 3,71%, a R$ 8,57.
Uma das razões para a baixa é a desvalorização dos barris de petróleo nos mercados globais. O barril de Brent, às 15h08, estava avaliado em US$ 48,23, com queda de 1,01%. No horário, a produção de WTI estava cotada em US$ 47,99, com recuo de 0,87%.
Outro motivo que ajuda a pressionar o preço das ADRs são as notícias referentes ao cenário político brasileiro. Investidores norte-americanos estão atentos ao desenrolar da Operação Lava Jato e também às primeiras medidas econômicas no governo interino de Michel Temer.
Nesta sessão, o assunto político que mais repercutiu foi o vazamento de gravações do ministro do Planejamento, Romero Jucá, pela Folha de S. Paulo, em que o senador fala em "pacto" para barrar o avanço da Operação Lava Jato.
Desde 2014, as investigações da Operação Lava Jato impactam fortemente as ações da Petrobras no exterior. Desde então, a estatal brasileira tem sido alvo de inúmeros processos por parte de investidores norte-americanos que alegam terem tido prejuízo. Uma das disputas judiciais envolvem o escritório Wolf Popper LLP, que afirma que a empresa brasileira divulgou informações enganosas a investidores e não informou a cultura de corrupção que existia na companhia.
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