A moeda norte-americana volta a registrar alta nesta terça-feira (3), com a atuação intensa do Banco Central brasileiro para conter a desvalorização do dólar e também com a resposta do mercado aos dados ruins da China sobre a atividade manufatureira. O principal índice da bolsa, por sua vez, aprofunda as perdas da véspera, acompanhando a trajetória de queda no mercado financeiro internacional, puxados principalmente pelo desempenhos de bancos.
Às 10h55, o dólar tinha acréscimo de 1,14% em seu valor, a US$ 3,5419.
Às 15h01, a moeda tinha alta de 1,72%, a R$ 3,5625.
O Ibovespa registrava queda de 1,96% também às 10h55, aos 52.511 pontos.
Às 15h02, o índice tinha desvalorização de 1,85%, aos 52.570 pontos.
No dia anterior, o dólar teve valorização de 1,45%, a R$ 3,4900. A bolsa brasileira registrou desvalorização de 0,65%, aos 53.561 pontos, com notícias sobre a recuperação judicial da Sete Brasil -- grandes bancos possuem negócios e são investidores diretos da companhia.
Na noite desta segunda-feira, o ex-presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo Temer, disse que o Brasil precisa, prioritariamente, reverter a trajetória de crescimento da dívida pública.
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Bolsas chinesas fecham em alta após feriado local, mas outras asiáticas caem
Os principais índices da China avançaram nesta terça-feira, após o feriado local que fechou os mercados na véspera. O Shanghai Composto (SSEC) teve alta de 1,9%, aos 2.992,64 pontos, e o Shenzhen Composto registrou acréscimo de 2,9%, aos 1.929,03 pontos. Na última sexta-feira (29), o presidente do país, Xi Jinping, comentou sobre os planos para assegurar um desenvolvimento saudável do mercado de ações.
Na ocasião, a agência de notícias estatal Xinhua noticiou que o presidente da China participava de uma reunião do Comitê Permanente do Politburo, do Partido Comunista da China, sobre a necessidade de fortalecer a supervisão do mercado financeiro, para proteger os investidores.
No restante do continente, o movimento foi misto, com o mercado ainda respondendo aos dados da China sobre uma possível queda na atividade manufatureira no mês passado. Em Hong Kong, onde o mercado também ficou fechado na véspera, o Hang Seng recuou 1,85%, aos 20.676,94 pontos. Em Taiwan, o Taiex caiu 1%, aos 8.294,12 pontos.
Na Coreia do Sul, por outro lado, o Kospi registrou alta de 0,42%, aos 1.986,41 pontos.
A bolsa do Japão não operou devido a feriado local, e o mercado japonês volta a atuar na próxima sexta-feira (6).
Em Sydney, o S&P/ASX 200 teve alta de 2,1%, aos 5.353,80 pontos, depois que o Banco Central da Austrália (RBA) reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para 1,75%.
Europa opera em forte queda com desempenho de bancos
As principais bolsas europeias registram baixa nesta terça, pressionadas pelo desempenho de papéis de bancos e de empresas produtoras de matérias-primas. O índice pan-europeu Stoxx 600 perdia 1,28%%, aos 336.86 pontos, por volta das 10h30.
Por volta das 10h50, em Frankfurt, o DAX tinha baixa de 1,84%, a 9.937,00 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuava 1,46%, aos 4.378,00 pontos. Em Madri, o Ibex 35 registrava perda de 2,71%, para 8.777,50 pontos. Em Milão, o FTSE/Mib recuava 2,43%, aos 17.973,50 pontos.
As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira (2). O destaque positivo ficou por conta das ações alemãs, impulsionadas pelos segmentos farmacêutico e de resseguros. Por outro lado, os papeis do setor bancário na Itália caíram, já que as últimas medidas do governo para lidar com o alto volume de empréstimos inadimplentes não obtiveram sucesso. O índice das principais ações europeias, FTSEurofirst 300, recuou 0,03%, a 1.342 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50 avançou 0,14%, a 3.032 pontos.
Wall Street também registra baixas
As principais praças financeiras dos Estados Unidos têm alta nesta segunda-feira. O Dow Jones Industrial Average (DJI) tinha queda de 0,99%, aos 17.714,37 pontos, por volta das 10h50. O Nasdaq 100 (NDX) perdia 0,89%, aos 4.342,45 pontos; enquanto o S&P 500 (SPX) recuava 0,97%, aos 2.061,25 pontos.