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Dólar opera em queda e fica abaixo dos R$ 3,50 nesta quinta-feira

Bolsa brasileira registra alta em dia de divulgação de balanços de companhias

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A moeda norte-americana registra forte queda em relação ao real nesta quinta-feira (28). O Banco Central não anuncia intervenções no câmbio há quatro sessões. 

Às 15h, o dólar recuava 1,17%, a RS$ 3,4873.

O principal índice da bolsa brasileira, por sua vez, opera em alta, em dia de anúncio de resultados de companhias do país. 

Às 11h51, o avanço era de 0,44%, aos 54.719 pontos.

Às 13h46, a desaceleração era de 0,32, aos 54.653 pontos.

Às 15h, o ibovespa tinha alta de 0,08%, aos 54.522 pontos.

A Vale é um dos destaques da alta, com os papéis preferenciais avançando em torno de 4%.

A Vale anunciou que obteve um sólido desempenho operacional no primeiro trimestre de 2016, alcançando diversos recordes de produção para um primeiro trimestre. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 6,32 bilhões no período, após o o prejuízo de R$ 33 bilhões nos três últimos meses do ano passado. O EBITDA ajustado ficou em US$ 2 bilhões -- a geração de caixa teve um acréscimo de 44% em relação ao trimestre anterior. As despesas registraram uma queda de 20%.

No dia anterior, o Ibovespa fechou novamente em forte alta, na esteira do avanço das ações bancárias. O Santander Brasil se destacou após apresentar o resultado do primeiro semestre de 2016 com provisões menores. A bolsa avançou 2,63%, aos 54.477 pontos -- patamar mais alto desde o dia 25 de maio de 2015, quando o índice fechou aos 54.609 pontos. Já o dólar havia encerrado o dia em leve alta. 

Em decisão unânime, tomada em reunião nesta quarta-feira (27), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por manter novamente os juros básicos da economia estáveis em 14,25% ao ano, que já é o maior patamar em quase dez anos. Essa foi a sexta manutenção consecutiva dos juros pelo BC, que parou de elevar a taxa Selic em setembro do ano passado. A decisão confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro.

>> Vale reverte prejuízo e registra lucro de R$ 6,3 bi no primeiro trimestre

Os principais índices da Ásia registraram queda nesta quinta-feira (28). A tão aguardada reunião do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) foi realizada, e decidiu manter a política monetária japonesa como estava, frustrando a expectativa de analistas. Outra decisão que afetou o mercado, embora em menor proporção, foi o resultado da reunião do Fed (banco central dos Estados Unidos), que não deu sinais sobre quando pretende mexer em taxas de juros.

O índice Nikkei, no Japão, fechou em baixa de 3,61%, aos 16.666,05 pontos -- a maior queda registrada desde meados de fevereiro deste ano.

Na China, mudanças em bolsas de commodities --na tentativa de conter movimentos especulativos -- afetaram os papéis dos setores de metal e aço. 

O principal índice chinês, o Xangai Composto, caiu 0,3%, a 2.945,59 pontos, e chegou a registrar baixa de 1,2% ao longo da sessão. O Shenzhen Composto, por sua vez, recuou 0,1%, a 1.874,31 pontos. 

Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em baixa em reação à decisão do banco central japonês, com queda de 0,12%, aos 21.388,03 pontos. Em Seul, o Kospi encerrou com queda de 0,72%, aos 2.000,93 pontos. Em Taiwan, o Taiex teve baixa de 1%, aos 8.473,87 pontos.

Bolsas europeias registram baixa

As principais bolsas europeias abriram em baixa nesta quinta-feira (28), sentindo os efeitos da decisão do banco central do Japão. O índice pan-europeu Stoxx 600 perdia 0,95%, aos 345.00 pontos, por volta das 10h. Em Londres, o FTSE 100 tinha queda de 0,72%, aos 6.270,00 pontos, às 10h20. Em Frankfurt, o DAX perdia 0,79%, a 10.218,00 pontos.

Em Paris, o CAC 40 perdia 1,12%, aos 4,508.30 pontos. Em Madri, o Ibex 35 recuava 1,72%, para 9.172,50 pontos. Em Milão, o FTSE/Mib tinha uma leve perda de 0,13%, aos 18,726.50 pontos.