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Petróleos despencam com declaração do ministro do Petróleo iraniano 

Teerã só cogitaria um acordo quando sua produção atingisse níveis anteriores às sanções

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Os preços dos barris de petróleo fecharam em forte queda nesta segunda-feira (14), após o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, declarar que seu país pretende manter o aumento da produção até recuperar os níveis anteriores às sanções internacionais. Só depois, afirmou, poderá cogitar um acordo de controle com outros países.

O barril de Brent para entrega em maio fechou em baixa de 2,01% no mercado de futuros de Londres, cotado a US$ 39,53.

O petróleo do Mar do Norte terminou a sessão no International Exchange Futures (ICE) US$ 0,81 abaixo do valor final da sessão da véspera, que foi de US$ 40,34.

O WTI fechou nesta segunda em forte baixa de 3,43%, para US$ 37,18, destoando da tendência de alta das últimas semanas.

Ao final da sessão de hoje na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em abril caíram US$ 1,32 em relação ao fechamento da última sexta.

Semana anterior foi de alta

Os preços de barris de petróleo fecharam em alta na sexta-feira (11). A Agência Internacional de Energia (AIE) destacou naquele dia que os preços da matéria-prima já haviam chegado ao fundo do poço e que agora o mercado poderia contar com a "luz no fim de um longo e escuro túnel". 

De acordo com relatório mensal da AIE, a produção de petróleo fora da Opep deve cair em 750 mil barris por dia em 2016 -- 150 mil barris a mais do que o anteriormente estimado. O mercado ainda conta com quedas na produção da Nigéria e do Iraque. Além disso, a Opep também indicou que o Irã deve demorar mais do que o previsto para restaurar sua produção.

O barril de Brent fechou a última sessão da semana com alta de 0,47%, a US$ 40,34. Já a produção de WTI fechou com avanço de 1,74%, com cotação de US$ 38,50.