ASSINE
search button

'El País': Baixa recorde nos preços do petróleo afunda as contas das gigantes da indústria

As maiores empresas do planeta diminuem seus ganhos por causa da queda nos preços

Compartilhar

Matéria publicada no sábado (6) pelo jornal El País, comenta que a indústria petroleira enfrenta uma nova realidade na qual cada dólar, cada libra esterlina e cada euro conta. 

Já vai longe a bonança de 18 meses atrás, quando o barril de petróleo era negociado a mais de 100 dólares em ambos os lados do Atlântico – um preço que agora parece impossível a médio prazo – e quando era rara a semana em que não se anunciava uma operação corporativa ou uma nova prospecção milionária. 

A reportagem alerta que hoje é preciso apertar os cintos: se a reta final de 2015 foi complexa, os executivos da indústria dão como certo o fato de que este ano também não haverá margem. E isso os obriga a aprender a viver abaixo dos 50 dólares.

“O excesso de petróleo faz os preços caírem e nossos resultados financeiros sofrerem”, afirmou recentemente John Watson, diretor-executivo da Chevron. 

Para a companhia, a segunda energética dos Estados Unidos em termos de vendas (122,6 bilhões de dólares), a crise tomou forma com as primeiras perdas trimestrais desde 2002. Naquele ano, o petróleo era comercializado a apenas 25 dólares o barril.

No Brasil, a Petrobras sofre as consequências dessa nova realidade, que se soma ao processo de investigação sobre corrupção que a petroleira encara desde 2014. O plano de expansão até 2019 foi revisto e a empresa deve cortar em quase 25% os investimentos – de 130,3 bilhões de dólares (529 bilhões de reais) a 98,4 bilhões (400 bilhões de reais – até lá. 

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendiner, admite que a empresa ficará menor diante de tantos desafios, mas confia na recuperação dos preços da comodity no longo prazo.


Texto baseado em matéria do jornal El País. Para ler na íntegra, acesse link abaixo:

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/06/economia/1454783774_160831.html