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Na véspera de feriado, Bovespa registra oscilação 

Negócios entram em ritmo lento com a saída antecipada de investidores para o feriado prolongado 

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No último pregão antes do feriado de Carnaval, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, opera com estabilidade após as fortes altas de quarta (3) e quinta-feira (4). 

Após crescimento da bolsa durante a tarde, a mesa de negócios vai se esvaziando à medida que investidores, em saída antecipada para o prolongado feriado de Carnaval, largam as operações. Em torno das 17h, o Ibovespa já tinha baixa de 0,03%. 

O mercado reage hoje à divulgação do relatório de emprego para janeiro dos Estados Unidos. Segundo o Departamento do Trabalho americano, a taxa de desemprego no país caiu de 5% para 4,9% de dezembro de 2015 para o primeiro mês de 2016, o que pode influenciar uma decisão de elevação ou não dos juros na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, marcada para março. 

No Brasil, o IPCA divulgou hoje a taxa de inflação para janeiro deste ano, com alta de 1,27%. É a maior para o mês desde 2003, o que embasa a avaliação de economistas de que o Banco Central em breve será forçado a aumentar os juros novamente, para controlar a aceleração dos preços.

Apoiadas pelo grande aumento do preço do minério de ferro na China, que esta semana teve seu melhor desempenho desde abril de 2015, as ações da Vale seguem tendência de alta. Já a Petrobras, que também registrou crescimento nos últimos dois pregões, opera em queda. 

Às 10h11, o Ibovespa crescia +0,39%, com 40.981 pontos.

Às 10h39, o índice recuou 0,23%, com 40.729 pontos.

Às 12h, a Bovespa operava com alta de 0,55%, com 41.047 pontos

As ações ordinárias da Petrobas cresciam 1,50%, valendo R$6,77 às 10h44. No mesmo horário, os papéis preferenciais apresentavam recuo de 0,42%, com valor de R$4,71.

Entre as bolsas mais negociadas estavam as da Cielo, Itaú Unibanco e os papeis preferenciais da Petrobras.

Às 13h55, o Ibovespa registrava avanço menor, de 0,35%, aos 40.966 pontos. No entanto,as ações da Petrobras desciam, com as ordinárias já em baixa de 0,60%, a R$ 6,63, enquanto as preferenciais sofriam desvalorização de 1,69%, a R$ 4,65. 

Às 15h15, o avanço do índice seguia decrescendo, agora com alta de apenas 0,18%, aos 40.897 pontos. As ações ordinárias da Petrobras, PETR3, caíam 0,90%, a R$ 6,61, e suas preferenciais, PETR4, ainda mais, 2,11%, chegando a R$ 4,63. A Vale, contudo, mantinha o folego, com a VALE3, referente aos papéis ordinários da empresa, subindo 2,80%, a R$ 10,63, ao mesmo tempo em que suas ações preferenciais, VALE5, se valorizavam em 2,32%, a R$ 7,93. 

Às 16h40, a bolsa brasileira operava com crescimento de 0,10%, aos 40.862 pontos. As ações preferencias e ordinárias da Petrobras seguiam em queda em torno de 2%, e mesmo a Vale já tinha avanço mais modesto, com seus papéis subindo pouco mais de 1%. 

Às 17h, o Ibovespa caía 0,03%, aos 40.808 pontos, sofrendo com a saída de investidores das mesas de negócio por causa do feriado. 

Às 17h36, o índice já tinha baixa de 0,44%, aos 40.643 pontos. 


Alta da véspera

Contando com forte avanço da Vale e da Petrobras, a baixa do dólar, e a volatilidade dos preços do petróleo, o Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (4). O avanço foi de 3,11%, aos 40.821 pontos.

A sessão foi marcada pelo excelente desempenho das ações de mineradoras e siderúrgicas, em dia em que se foi especulado que a presidente Dilma Rousseff poderia concordar com projeto de lei que retira a exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal (segundo matéria da Folha de São Paulo). 

Com elevado nível de endividamento, as empresas do setor também puderam se beneficiar de recursos externos a preços mais baratos devido à baixa do dólar. A CSN, por exemplo, cresceu mais de 10%.

Dólar

O dólar também registra crescimento nesta sexta-feira, operando em alta modesta pela manhã e avançando mais durante a tarde, vendido a cerca de R$ 3,91. O cenário já é diferente do de quinta (4), quando a moeda apresentou o menor valor em 2016. 

Às 10h08, a moeda norte-americana subia 0,40%, vendida a R$ 3,9052.

Às 10h21, o avanço era de 0,28%, valendo R$ 3,9020.

Às 10h27, o crescimento era de 0,01%, atingindo o valor de R$ 3,8898.

Às 12h04, o avanço era de 0,05%, chegando a R$ 3,8917.

Às 14h20, o dólar registrava crescimento maior, de 0,62%, vendido a R$ 3,9140. 

Às 16h35, a alta da moeda americana era de 0,65%, a R$ 3,9147. 

Mercado asiático

O fechamento das bolsas asiáticas, nesta sexta-feira (4), indicou tendências diferentes. No entanto, a maioria fechou em baixa. Enquanto os índices Nikkei (Japão), SSEC (Xangai) e CSI300 (Xangai e Shenzen) recuaram, as bolsas de Hong Kong e Seul fecharam em leve alta.

Os investidores estavam atentos à divulgação dos números de emprego nos Estados Unidos. O resultado vai influenciar a política de juros do banco central norte-americano, o Federal Reserve. O mercado chinês também estava apreensivo de que os movimentos para aumentar os tetos de investimento para estrangeiros podem não contribuir para o aumento da compra de ações chinesas.

Em Tóqui, o índice Nikkei fechou com recuo de 1,32%, a 16.819 pontos. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,55%, a 19.288 pontos. Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,61%, a 2.763 pontos. E o índice Straits Times, de Cingapura, cresceu 2,53%, a 2.623 pontos.